QtMoko v14

Analiso agora o QtMoko v14 que estou a usar no FR desde que saiu.


A distribuição QtMoko apareceu a algum tempo, mas começou a fazer sucesso desde a versão 9, que inclusive foi a que eu testei pela primeira vez.

Mesmo tendo poucos desenvolvedores, a distribuição logo cativou não só a mim, mas muitas pessoas e por motivos óbvios:

- Funciona sem sobressaltos
- Rápida
- Fácil de operar
- Todas as funções de telefone comum funcionam! (apenas um bug com relação à intermitência de aviso na chegada de SMS ainda persiste)
- Tem apt-get e centenas de aplicativos compilados (é um Debian com QtExtended instalado)


Muita gente, como eu disse, veio a adotar esta distribuição. Agora começam a aparecer aplicativos desenvolvidos especialmente para tapar alguns buracos, como o QtBackup que salva os contatos na uSD e restaura automaticamente durante a instalação de uma nova versão. Esses aplicativos já aparecem em formato de pacotes Debian e já existe até mesmo um repositório para atualizar o QtExtended sobre o Debian sem precisar reinstalar tudo.

Como a distribuição usa Qt direto em Framebuffer, foi adicionado um aplicativo chamado QX que permite executar programas X dentro do Qt, e vem instalado junto o TangoGPS pronto para usar :-) Infelizmente demora para iniciar, mas acredito que algo pode ser feito a respeito.

Outros programas foram portados e rodam diretamente sem o X como o MokoMaze, renomeado para QtMaze e com imagens modificadas para ficar mais parecido com o QtExtended.


Não são só flores!

Ainda existem alguns bugs, e conforme foi sendo adicionadas mais funcionalidades mais bugs apareceram. Percebi que a estabilidade já não é mais a mesma depois da versão 12, mas o bom trabalho dos desenvolvedores tem resolvido a maioria dos bugs mais chatos.

A mais rápida de todas!

Sei que muitos não concordarão com essa afirmação, mas para meu uso diário o QtMoko pareceu mais rápido que o SHR, principalmente. Não conheço o ultimo lançador de aplicativos do SHR, é verdade, mas o fato de não ter o E17 parece ter sido um acelerador.

O Debian roda muito bem no FR, é a impressão que tenho, mesmo direto da uSD que tem um barramento muito lento.

Conclusão

A distribuição promete e é muito bom ter algo em C++ com Qt que realmente faz o telefone funcionar, outras distribuições estão fazendo o mesmo, como o Cupcake do panicking e o SHR, mas usando QtMoko o desempenho é muito bom e com poucos bugs.

Screenshots KDE Debian no Freerunner.

Foi muito fácil e simples instalar, bastou um apt-get install kde, modificar o arquivo ~/.xsession e adicionar a seguinte linha:

exec startkde
Que substituiu a linha que iniciava o xfce.

Gostei muito da performance do KDE 3.5. Não instalei o 4.2 por não acreditar que a performance seria muito boa. Os programas funcionaram muito bem, desde o konqueror até o koffice. Tanto que parei de usar o xfce.

Recomendo fortemente usar o KDE.

Screenshot XFCE Debian no Freerunner.

Instalado o Debian para o Openmoko seguindo o link: http://wiki.debian.org/DebianOnFreeRunner
Depois, bastou modificar seguindo o manual no wiki oficial: http://wiki.openmoko.org/wiki/Debian
Assim temos um XFCE completo como um Desktop qualquer!

Foi muito interessante testar os aplicativos GTK que funcionaram barbaramente, como o Abiword e o Gnumeric.

O XFCE se torna muito amigável para a configuração do Desktop, inclusive com seus applets que podem ser utilizados para controlar o Hardware, como o mixer que se tornou uma grande ajuda na hora de aumentar e diminuir o volume da ligação, pois o Zhone (software de telefonia) não possui essa função tão básica.

A administração do uso de CPU e memória também foi interessante com o uso dos applets, e foi quando eu descobri porque precisa-se de um arquivo/partição swap no Freerunner. Quando o Zhone se mantem aberto com o Desktop, Wifi e GPS, a memória do Freerunner se acaba, necessitando assim de paginar.

Usei o XFCE por muito tempo...

Minha instalação do Android no Openmoko. 3/3

Acabei de finalizar! :'-D

Depois de trocar o tipo da partição 1 para vfat e formatar(mkfs) as duas novamente, o Android subiu pela primeira vez no meu Freerunner.

Testes:

Cheguei a testar alguns programas do Android e eles me pareceram com um visual muito bacana. O Ambiente Gráfico é lindo e muito funcional, o único que eu acho que bate o Ambiente Gráfico do iPhone, nos celulares.

Consegui fazer ligações telefônicas mas o som ficou ruim, com muito chiado.

Não consegui atender ligações e nem mandar SMS, os dois por falta de botões, pois o G1 tem um teclado QWERTY e um botão específico para atender ligações.

Alguns softwares funcionaram barbaramente bem, como a calculadora e o dialer.

Tudo me pareceu um pouco lento, o Freerunner já tinha me parecido lento antes com versões antigas do FDOM mas com o Android da pra ver que o processador é bastante exigido.
Tenho dúvidas se a placa gráfica está sendo utilizada com todo potencial, parece que o 3D não é processado no chip gráfico, o que deve impactar na performance.

Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=0MpLw2nWoVo

Se mais alguem estiver tentando fazer o mesmo me mande um e-mail, ficarei feliz em ajudar.

Minha instalação do Android no Openmoko. 2/x

Backup

Depois do backup do FDOM, uma distribuição mais completa, baseada na OM, e cheia de recursos para Hardware, como para o Acelerometro, GPS e Wifi.

Imagens novas do Android (New Images)

Eu baixei as imagens no site do desenvolvedor Sean Mcneil, que de alguma forma misteriosa tinha começado o port do kernel do Android para o Openmoko antes de o código se tornar de fato aberto.

Percebi que a página do wiki sobre as Distribuições instaláveis no Openmoko mudou, incluindo o Gentoo e o Android, sendo que agora temos 8 distribuições que podemos usar (logo chegarão mais).

Apliquei os arquivos de, kernel uImage, e de imagem jffs2, usando a ferramenta dfu-util como sempre fiz para instalar a OM na Flash interna, apesar de precisar da microSD formatada de uma forma específica para iniciar, o Android fica na Flash.

No primeira tentativa de iniciar o Android a tela ficou preta e o LED de fundo LCD ligado um tempo consideravelmente longo, em torno de 10 minutos, foi quando percebi que ele não iria terminar de iniciar :( e me lembrei do alerta sobre o Android nesta versão não carregar a bateria enquanto não aparece o ambiente Dalvik, e com isso tornar impossível ligar o celular com essa bateria totalmente descarregada.

Plando de volta (Failback plan)

Desliguei o celular, tirando a bateria, e baixei as ultimas imagens do OM2008 para instalar na Flash e reparticionar o microSD.

Referencias:

Android: http://people.openmoko.org/sean_mcneil/

Imagens diárias da distribuição oficial OM: http://downloads.openmoko.org/daily/

Adicionados:

http://code.google.com/p/android-on-freerunner/
http://wiki.openmoko.org/wiki/Android

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Minha instalação do Android no Openmoko. 1/x

Hoje vi o post do desenvolvedor e blogger que mantem um blog sobre atualizações no desenvolvimento do Firefox e do Openmoko e fez um guia muito legal para iniciantes no Android para Openmoko.

Nos próximos posts vou adicionar a minha experiência de instalar o Android no Neo Freerunner gta02v5.

Agora, acabo de instalar um novo kernel no Debian que mantenho na microSD, subiu legal e agora é modular, diferente do padrão utilizado na instalação que eu encontrei no wiki do Debian

Meus próximos passos são:

• bootar uma distribuição FDOM que tenho instalado na Flash e fazer backup dela com o Neotool. Não quero perder minha instalação do Doom e alguns outros pacotes.
• apagar as partições que tenho na microSD (/dev/mmcblk0), e criar duas partições:

1. ext3 de 250 Mb
2. ext3 (o resto até 2GB)

até o próximo...

Openmoko

O Openmoko é muito legal. Diferente dos outros celulares, nele eu posso reinstalar qualquer Software! Desde o bootloader até o proprio Sistema Operacional.

Na verdade se parece muito com o meu antigo iPaq com alguns "extras":

Bluetooth;
Aceleradora 3D;
GSM 2.5G;
GPS;
Wifi;
2 Acelerometros e;
micro USB.